Porto de Itaguaí


História

 

Em 1973 o governo do então Estado da Guanabara promoveu estudos para a implantação do Porto de Sepetiba, com o objetivo principal de atender ao complexo industrial de Santa Cruz, situado na região oeste do Rio de Janeiro. Com a fusão dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, em 15 de Março de 1975, a implantação do porto ficou a cargo da Companhia Docas do Rio de Janeiro, que escolheu o município de Itaguaí para sede das instalações.

As obras foram iniciadas em 1976, com a execução de acessos e fundações do píer de carvão. Em 1977, foram realizadas as obras de dragagem do canal de acesso, de fundamento e aterro hidráulico. A inauguração do porto ocorreu em 7 de maio de 1982. Em 2005, pela Lei Federal nº 11.200/2005, o Porto de Sepetiba teve sua designação alterada para Porto de Itaguaí.

 

Atuação

O grande trunfo do Porto de Itaguaí é de que se trata do último atracadouro ao sul do Brasil antes dos contrafortes da Serra do Mar (subindo na Serra das Araras desce somente na altura de Joinville, em Santa Catarina), o que constitui uma barreira significativa à distribuição das cargas para o interior, configurando, por isso, um trecho da costa brasileira cuja estratégia é de ordem natural e político-econômica. Os modernos terminais especializados do Porto de Itaguaí o tornam um dos principais pólos de exportação de minério do país. O Porto destaca-se também pelos sucessivos incrementos registrados na movimentação de contêineres, demonstrando que o mesmo desfruta de notórias condições para assumir o papel de grande canal de escoamento da economia brasileira e principal porto concentrador de cargas do MERCOSUL. O Porto de Itaguaí possui grande aptidão para a movimentação de granéis e carga geral, graças aos efeitos do pujante parque siderúrgico com as excepcionais condições locais de integração aos modais de transporte rodoviário e ferroviário.
Figuram em seus planos de desenvolvimento a instalação de novos terminais de carga, descarga e tancagem de granéis sólidos e líquidos.